Alzheimer

sábado, 16 de agosto de 2008

Doença de Alzheimer


A doença de Alzheimer também é conhecida como demência degenerativa primária, a qual por sua vez engloba diferentes tipos de doenças cérebro-degenerativas tais como a demência senil, a atrofia cerebral, as doenças priónicas, várias disfunções bioquímicas, entre outras.

A doença de Alzheimer está a tornar-se muito comum em todo o mundo. Segundo dados estatísticos, a partir de Janeiro de 2004 já foram confirmados 4.5 milhões de casos somente nos Estados Unidos da América. Em Portugal estima-se que mais de 70.000 pessoas sofram da doença. De um modo geral, considera-se que cerca de 2% da população dos países industrializados sofra desta doença, com uma previsão do seu crescimento nos próximos 50 anos.

Observações epidemiológicas sugerem que a doença de Alzheimer incide maioritariamente em pessoas com idade mais avançada, com baixo nível de formação, com estilo de vida sedentário, com alimentação altamente calórica e com baixo teor em folatos (compostos pertencentes ao grupo das vitaminas hidrossolúveis do complexo B), ou depois de trauma da cabeça, tenha ela ocorrido uma vez ou tenha sido repetitiva - como por exemplo no caso dos pugilistas.

Fazer um diagnóstico da doença de Alzheimer não é fácil. A confirmação da existência da doença só pode ser feita durante a autópsia ou por Ressonância Magnética, mas somente em avançado estado da doença – quando as alterações atróficas no cérebro são visíveis. As estruturas cerebrais afectadas são o córtex cerebral bilateral, nos lóbulos frontal e temporais, e na maioria das vezes no hippocampus. Estas áreas não só aparentam estarem “encolhidas”/diminuídas como também estão mais rígidas e com aparecimento de placas e emaranhados de fibrilas.

Por isso, diagnosticar a doença de Alzheimer numa fase precoce é muito difícil, se não impossível, pois nesta fase inicial de perda da memória a causa pode estar dissimulada por simples esquecimento ou cansaço. Para além do mais não existe um tratamento farmacológico eficaz.

Algumas autoridades na matéria gostam de culpar os genes pela doença de Alzheimer. Se isso fosse verdade a doença deveria atingir os membros da mesma família, o que não acontece na maioria dos casos.

Por outro lado, suspeita-se que em alguns casos a doença aparece depois da desregularização do cálcio (Ca) no organismo. O aumento do nível do Ca nas células leva-as à morte, com a consequente formação de placas e fibrilas no tecido cerebral. No entanto, existem realmente vários genes que regulam a actividade do Ca no organismo, o que por sua vez pode ser associado à doença.

As estatísticas demonstram alguma correlação entre a ocorrência da doença de Alzheimer e alguns factores ambientais e de estilo de vida das pessoas:

  • As mulheres têm o dobro do risco de contrair a doença, comparativamente com o dos homens.

  • Uma alimentação altamente calórica e com muita gordura, com excessivas quantidades de ferro e cobre, e insuficiente em acido fólico/folatos e anti-oxidantes, tais como a vitamina C e E, que se encontram nos frutos frescos e vegetais, aumenta o risco do aparecimento da doença.

  • A baixa actividade intelectual parece estar também correlacionada com o aparecimento da doença. Pensa-se que a actividade regular mental e também o exercício físico podem prevenir o aparecimento da doença.

  • Traumas de todo o tipo na cabeça aumentam os riscos do aparecimento da doença.

Do ponto de vista da Terapia Sacro-Craniana (TSC) são muito claros os benefícios proporcionados ao cérebro através do aumento da circulação de todos os tipos de fluidos intracraniais, aumento da actividade cerebral, redução do stress provocado pela falta de oxigénio nas células do cérebro. De salientar ainda que o aumento do fluxo do Líquido Céfalo-Raquidiano (também chamado fluído cérebro-espinal) proporcionado pela Terapia Sacro-Craniana permite “lavar” o cérebro das placas e das fibrilas inter-celulares, elementos essenciais para que a doença de Alzheimer se desenvolva.

Lembre-se de que: Movimento e fluxo = a saúde; estagnação e bloqueio = doença

A TSC proporciona movimento e fluxo livre de todos os fluídos do organismo. A TSC, quando aplicada com regularidade, pode diminuir o avanço da doença, se não mesmo travá-lo de todo.